Inez
Oludé
Acadêmica
(2000-2007)
Arte Postal
(2008-2015)
Espontânea
(1991-1999)
Vudu
(2009-2015)
Pássaros para a Paz
(2014-hoje)
Biografia
Clipping
Contato
Pássaros para a Paz
(2014-hoje)
Em 2014, Inez Oludé foi convidada para produzir dois grandes murais para o festival de música Couleur Cafe, com o tema da água. A artista fez espécies de esboços, para o público completar no local, e, ao fim do evento, a organização devolveu a ela os murais, que passariam um tempo guardados. Mas 2014 foi também o ano de relembrar os 100 anos da Primeira Guerra Mundial e, “para escapar” das propagandas bélicas que assistia nas televisões européis, ela decidiu recortar todo pássaro que encontrasse nas revistas lidas. Assim nasceu o projeto “Pássaros para a paz”, para o qual a artista decidiu utilizar os murais (com o tema da água) que estavam guardados. Segundo ela, era uma tentativa de misturar duas coisas “impossíveis”: “passarinhos dentro do mar, porque a paz é muito difícil, o mundo foi educado para a guerra”. O período político conturbado experimentado no Brasil a partir, sobretudo, de 2013 fez com que o projeto se intensificasse, tematizando, simbolicamente, o Golpe de 2016, a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva e a eleição de Jair Bolsonaro. A técnica empreendida, da colagem, havia aparecido gradativamente como técnica fundamental na trajetória mais recente de Inez (combinando-se à arte postal), pois permitia “organizar o espaço e combinar elementos”, como jornal, objetos, revista, cor com acrílico. Nesse suporte, Inez elaborou também aquele que chama o “projeto da vida”: o Museu Valise da História da Escravidão. Com ele, foi convidada a virar parceira da Unesco e para expor na ONU, onde permanecerá até 2024.
*
*
*
*
Créditos